Diferenças entre ‘Sobre’ e ‘Sob’

Aqui no blog falamos muito sobre confusões comuns na nossa língua que, por mais que passem despercebidas na linguagem falada, podem trazer problemas para quem vai fazer uma redação de vestibular, Enem ou de concurso público.

Uma delas é o ‘sob’ e o ‘sobre’. Elas não são apenas palavras escritas de forma semelhante; em alguns casos, elas são antônimos, isto é, possuem sentido contrário. Portanto, a depender do contexto, você pode dizer o oposto ao que você pretendia.

Por tudo isso, vamos entender melhor quando usar ‘sob’ e ‘sobre’ da forma adequada. Me acompanhe!

Diferença e usos de ‘sob’ e ‘sobre’

Vamos começar pelos significados que essas palavras podem ter:

Sob

Estar abaixo de alguma coisa.

Coloque o pratinho sob o vaso de flores, por favor!

Estar protegido.

O tesouro está sendo transportado sob escolta.

Em um determinado período.

O Brasil declarou sua independência sob o reinado de Dom Pedro I.

Estar subordinado a alguma coisa.

A Polícia Federal agiu sob ordem do STF.

Em estado de.

A mulher estava sob forte emoção.

Em processo de.

As alterações no seu cadastro estão sob análise.

Modo.

Este tênis foi feito sob medida para mim.

Efeito.

É proibido dirigir sob influência de álcool.

Sobre

Estar acima de alguma coisa.

Coloque o vaso de flores sobre o pratinho, por favor!

A respeito de algo.

Maria me contou sobre sua separação.

Em direção a algum lugar.

Augusto apontava sobre o terreno vazio.

Correspondente.

Pagamos comissão sobre cada venda feita.

Causa.

A maquininha cobra uma taxa sobre o uso do cartão.

Relação de superioridade.

O rei exerce poder sobre seus súditos.

Preferência por algo.

Prefiro o Brasil sobre todos os outros países.

Repetição ou acúmulo.

O banco cobra juros sobre juros.

Exercícios com ‘sobre’ e ‘sob’

QUESTÃO 1

(Brasil Escola) “Analise os enunciados abaixo e marque a alternativa em que o uso de “sob” ou “sobre” está incorreto.

a) Por muito tempo, conversamos sob um céu estrelado e não vimos as horas passarem.

b) Estava sob uma montanha e via o mundo lá de cima como se fosse um deus grego.

c) O povo endureceu sob o comando de uma rainha egoísta, impiedosa e criminosa.

d) Não podíamos nem falar sobre liberdade, já que vivíamos em um regime totalitarista.

e) O concerto ocorreu sob a regência da maestrina mais conhecida do nosso país.

QUESTÃO 2

(FGV) Assinale a frase em que houve troca indevida entre sob/sobre. 

a) “Infância é vida sob uma ditadura”.

b) “Falar sobre música é como dançar sobre arquitetura”.

c) “O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem”.

d) “A interpretação é a vingança do intelecto sob a arte”.

e) “Se tudo está sob controle é porque não se está indo suficientemente rápido”.

QUESTÃO 3

(CBMERJ) Assinale a frase em que ocorreu a troca indevida entre sob e sobre.

a) “Odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas ou republicanas” (Rui Barbosa).

b) “A história, na verdade, é pouco mais que um registro de crimes sobre as loucuras e as desgraças da humanidade” (Gibbon).

c) “Escreve as ofensas na areia e os benefícios sob o mármore” (Benjamin Franklin).

d) “A metafísica está no ar. Não podemos deixá-la senão deixála ali, pois estamos sob ela” (Clemenceau).

e) “Não há uma ideia nascida de um espírito humano que não tenha feito correr sangue sobre a terra” (Charles Maurras).

QUESTÃO 4

(Brasil Escola) Leia este trecho do conto “Pequeno monstro”, do livro Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu:

Fiz cara feia, a Mãe nem ligou. Falou que ele vinha e pronto, que tinha estudado muito o ano todo, passado no vestibular não sei de que e precisava descansar e tal e tudo e que ela devia aquela obrigação à tia Dulcinha coitada tão só e que além do mais o Alex era um bom rapaz tão esforçado o pobre. Isso eu odiava mais que tudo: aqueles bons rapazes tão esforçados e de óculos sempre saindo com sacolas de lona na hora do almoço para comprar cervejas e coca-colas e cigarros pra todo mundo, ajudando a lavar pratos e jogando aquelas chatíssimas canastras sobre o cobertor verde na ponta da mesa. Empurrei a compota de pêssego argentino, a calda virou na toalha, armei a tromba. Esse era meu jeito de dizer: não careço nem ver a cara dele para ter certeza que é um coió.

Quase dormindo, mais tarde, naquela mesma noite que a Mãe avisou que o primo Alex vinha, eu tentava lembrar a cara dele e não conseguia. Na verdade, não conseguia lembrar a cara de ninguém desde uns dois anos atrás, desde que eu tinha começado a ficar meio monstro e os parentes se cutucavam quando eu passava, davam risadinhas, falavam coisas baixinho, olhando disfarçado pra mim. Eu tinha horror deles, que achavam que sabiam tudo sobre mim. Sabiam nada, sabiam bosta do meu ódio enorme por um por um de cada um deles, aquelas barrigonas, aqueles peitos suados, pés cheios de calos. Eu nunca ia ser igual a eles — pequeno monstro, seria sempre diferente de todos. Era assim mesmo que ia me comportar com o primo Alex, decidi: pequeno monstro cada vez mais monstro, até ele não aguentar mais um minuto e dar o fora pra sempre. Fiquei olhando com força pro colchão sem lençol da cama ao lado onde ele ia dormir, até encher o colchão com todo o meu ódio, pra ele se sentir mal e ir embora no mesmo dia.

[…]

A primeira e a segunda ocorrências da preposição “sobre”, marcadas no texto, podem ser substituídas, respectivamente, por:

a) em cima de, a respeito de.

b) ao longo de, em direção a.

c) em cima de, abaixo de.

d) ao longo de, acima de.

e) debaixo de, acerca de.

QUESTÃO 5

Assinale a alternativa em que a preposição “sob” foi empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Calma! Temos tudo sob controle.

b) Foi ótimo conversar sob nossas expectativas.

c) Sob as nossas cabeças, o Sol.

d) Nossa loja tem todos os produtos sob decoração.

Gabarito

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Tudo sobre regências verbais especiais

Regência verbal nada mais é do que a relação de um verbo com seus complementos em uma oração – objeto direto e/ou objeto indireto.

Muitas vezes, na linguagem oral, cometemos erros que passam despercebidos. Um exemplo são os casos em que usamos o “que”, como:

A rua que moro é bonita.

O filme que assisti era horrível.

Repare que “quem mora, mora EM algum lugar”. Da mesma forma, o verbo “assistir”, no sentido de ver, pede preposição .Portanto, o correto seria:

A rua em que moro é bonita.

O filme a que assisti era horrível.

A questão é que esses erros podem gerar situações engraçadas – e erradas – até mesmo na comunicação oral. Veja:

O restaurante que comi era maravilhoso.

Por um acaso, alguém consegue comer um restaurante inteiro? Da mesma forma que o exemplo anterior:

O restaurante em que comi era maravilhoso.

Essa introdução é importante para entendermos bem os casos especiais de regência verbal. Vem comigo para estudarmos mais!

Principais regências verbais especiais

Nem sempre os problemas de regência verbal são tão simples de perceber como os casos acima. O buraco é mais embaixo.

Existem verbos que possuem mais de uma transitividade. Isso quer dizer que um mesmo verbo pode pedir objeto direto e objeto indireto, tendo sentido completamente diferentes.

Um exemplo é o verbo “assistir” que vimos acima. Ele será um verbo transitivo indireto quando se referir ao ato de ver:

Assisti ao jogo da Seleção.

Porém, ele será um verbo transitivo direto quando seu sentido for o de ajudar, de dar assistência:

Assisti a moça que passou mal na sala de aula.

Além desse, vamos destacar outros 10 casos importantes de regências verbais especiais:

Agradar

Verbo transitivo direto: fazer carinho.

O homem agradava a mulher.

Verbo transitivo indireto: ser agradável.

O prato não agradou aos clientes.

Aspirar

Verbo transitivo direto: sugar.

Ele aspirou o pó da sala.

Verbo transitivo indireto: almejar.

Ele aspira a ser jogador de futebol.

Atender

Verbo transitivo direto e indireto, sem mudança de sentido.

A cantora atendeu (a) todos os fãs.

Chamar

Verbo transitivo direto: convocar.

Ela me chamou para o jantar.

Verbo transitivo indireto: apelidar/dar nome.

Pelé era chamado de “o atleta do século”.

Implicar

Verbo transitivo direto e indireto, sem mudança de sentido.

O mau comportamento dele implica (em) demissão.

Lembrar/lembrar-se e Esquecer/esquecer-se

Verbo transitivo direto: sem pronome.

Ela lembrou/esqueceu seu nome.

Verbo transitivo indireto: com pronome.

Ela se lembrou/se esqueceu do seu nome.

Precisar

Verbo transitivo direto: indicar com precisão.

Maria precisou o lugar do ocorrido.

Verbo transitivo indireto: necessitar.

O presidente precisa do povo.

Proceder

Verbo transitivo indireto: executar/iniciar.

O piloto procedeu à decolagem.

Verbo intransitivo: ter procedência

O que ela afirmou não procede!

Querer

Verbo transitivo direto: desejar.

Quero pedir-lhe perdão.

Verbo transitivo indireto: gostar.

Ele quer muito bem a todos nós.

Reparar

Verbo transitivo direto: consertar.

Ele reparou a bicicleta.

Verbo transitivo indireto: prestar atenção.

Sérgio reparou em tudo que estava acontecendo.

Visar

Verbo transitivo direto: mirar/ver.

O homem visou o alvo.

Verbo transitivo indireto: desejar

João visava à carreira de arquiteto.

Importante: o verbo “chegar” é um caso particular. Isso porque ele pode ter três transitividades. veja

Verbo intransitivo: O verão chegou!

Verbo transitivo direto: Chega a sua cadeira para perto da minha.

Verbo transitivo indireto: Cheguei a/em/de São Paulo.

Ainda podemos usar a preposição “para”: Esse dinheiro chega para os ingressos?

Exercícios sobre regências verbais especiais

QUESTÃO 1

(UPM-SP) A regência verbal está errada em:

a) Esqueceu-se do endereço.

b) Não simpatizei com ele.

c) O filme a que assistimos foi ótimo.

d) Faltou-me completar aquela página.

e) Aspiro um alto cargo político.

QUESTÃO 2

(Fuvest) Indique a alternativa correta:

a) Preferia brincar do que trabalhar.

b) Preferia mais brincar a trabalhar.

c) Preferia brincar a trabalhar.

d) Preferia brincar à trabalhar.

e) Preferia mais brincar que trabalhar.

QUESTÃO 3

(Fuvest) Assinale a alternativa gramaticalmente correta:

a) Não tenho dúvidas que ele vencerá.

b) O escravo ama e obedece a seu senhor.

c) Prefiro estudar de que trabalhar.

d) O livro que te referes é célebre.

e) Se lhe disseram que não o respeito, enganaram-no.

QUESTÃO 4

(UFPA) Assinale a alternativa que contém as respostas corretas.

I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família.

II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro.

III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde.

IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou.

a) II, III, IV

b) I, II, III

c) I, III, IV

d) I, III

e) I, II

QUESTÂO 5

(FGV) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de acordo com a norma culta.

a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras.

b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater!

c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros.

d) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco.

e) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos.

Gabarito

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Para aprender mais

Para aprender tudo sobre regência verbal, confira na minha aula:

REGÊNCIA VERBAL – Aprenda de uma vez por todas – Profa. Pamba

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Faz’ ou ‘Fazem’ Falando de Tempo? Aprenda Já!

Muitas pessoas se confundem na hora de usar o verbo ‘fazer’ para se referir a um tempo que já passou.

Faz cinco anos que cheguei em São Paulo.

Fazem cinco anos que cheguei em São Paulo.

Afinal, qual dos dois está certo? É o que aprenderemos a seguir. Me acompanhe!

‘Faz’ ou ‘fazem’ para se referir a tempo: qual a diferença?

A grande pegadinha do verbo ‘fazer’ e que embanana muita gente é o fato de ser um verbo irregular. Além disso, em muitos casos, ele aparece como um verbo impessoal, ou seja, que não tem sujeito.

No primeiro caso, da conjugação irregular, o verbo ‘fazer’ fica assim:

Ele só faz asneiras!

Faz muita coisa, mas nenhuma bem.

Repare que, em ambas orações, temos um sujeito. Na primeira, ‘ele’; na segunda, ele é oculto. Veja também que o verbo está conjugado na forma da terceira pessoa do singular, ‘faz’.

Se nós trocássemos o sujeito, o verbo, obviamente, iria mudar:

Eu só faço asneiras!

Fazem muita coisa, mas nenhuma bem.

Agora, o ‘fazer’ como verbo impessoal. Nesse contexto, ele não apresenta sujeita, o que torna obrigatório sua conjugação na terceira pessoa do singular. E é aqui que ele é empregado no sentido de tempo decorrido e também fenômenos da natureza.

Faz anos que não nos vemos!

Está tão frio; faz menos de 10 ºC agora.

Quando o verbo não tem sujeito, sua conjugação não muda, independentemente do complemento ser no plural ou no singular. Veja que, ao contrário dos exemplos que vimos sobre a conjugação irregular do ‘fazer’, não é possível substituir o sujeito nas orações;

Importante: quando o verbo ‘fazer’ faz parte de uma locução verbal e é impessoal, a conjugação permanece no singular:

Vai fazer mais de 40ºC amanhã!

Deve fazer uns 50 anos que ele faleceu.

Quando usar ‘fazem’?

A forma verbal ‘fazem’ só é usada quando quisermos conjugar no verbo na terceira pessoa do plural. Ou seja, precisamos de um sujeito:

Eles fazem muita falta.

Fazem pinturas lindas!

Exercícios sobre Faz’ ou ‘Fazem’

QUESTÃO 1

(Cesgranrio) A forma verbal destacada está empregada adequadamente, de acordo com a norma-padrão no que se refere aos verbos impessoais, em:

a) Os estudiosos do mundo inteiro calculam que faz duas décadas que o consumo global ultrapassou a capacidade de recuperação total do planeta.

b) O alerta repetido pelos interessados na redução da pobreza é: “Quantos anos têm que as políticas econômicas causam um enorme custo social!”

c) O curso de engenharia florestal foi inserido no currículo porque faziam três semestres que os alunos demandavam essa nova formação.

d) Os jornais noticiaram que, durante a conferência sobre o clima, haviam boas oportunidades de discutir temas relevantes para o planeta.

e) É evidente que, nas questões de mudanças climáticas, tratam-se de opiniões que situam ambientalistas e economistas em grupos distintos.

QUESTÃO 2

(PUC-PR)

Uma opção de reescrita adequada em relação à norma padrão para a frase do quadrinho é:

a) Minha história começou fazem anos.

b) Minha história começou faz anos.

c) Minha história começa têm anos.

d) Minha história começaria existe anos.

e) Minha história começara a anos.

QUESTÃO 3

(Imagine) Alguns verbos possuem particularidades em sua conjugação, podendo ser considerados verbos irregulares, conjugados em todos os tempos verbais, modos verbais e pessoas gramaticais bem como verbos impessoais, não apresentando sujeito, quando então serão conjugados sempre na 3ª pessoa do singular. Assinale a alternativa em que a concordância com o verbo impessoal está correta:

a) Trabalho nisso faz uns 15 anos e não posso dizer que estou perto de concluir.

b) Houveram lágrimas, muitas lágrimas, mas ninguém percebeu.

c) Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo.

d) Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres, pelo que levam os homens a fazer.”

QUESTÃO 4

(Mundo Educação) Analise os enunciados a seguir e marque a alternativa em que o uso de “faz” ou “fazem” está INCORRETO.

a) Tudo agora é descartável, não se fazem mais móveis como aqueles de antigamente.

b) Todas as ameaças que ela me faz serão usadas em minha defesa durante o processo.

c) Já fazem muitos anos desde que vi aquele show de Caetano Veloso pela primeira vez.

d) Aqueles que não fazem nada pelo bem de toda a comunidade serão responsabilizados.

e) Faz tanto calor nesta cidade que chego a pensar que vivemos na cratera de um vulcão.

QUESTÃO 5

(Unirio) Em que item há um erro de concordância verbal: 

a) Esta pessoa foi uma das que mais discutiu o caso.

b) Eu com o meu amigo Paulo entramos na sociedade.

c) Fazem dois meses que o visitei.

d) Fui eu quem apresentei esta solução.

e) Não podem existir muitos candidatos a esse ponto.

Gabarito

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Palavras que você erra todo dia

A língua portuguesa pode ser traiçoeira. No dia a dia, usamos uma série de palavras e expressões que nem sempre estão corretas.

E se por um lado elas passam batido na comunicação oral, por outro, elas podem trazer problemas na escrita, principalmente para quem vai prestar vestibular, Enem ou concurso público.

Neste post, vamos conhecer 5 palavras que, provavelmente, você erra todos os dias e nem sabe. Acompanhe!

Erros comuns que praticamos no dia a dia

Detetizar ou Dedetizar?

Sabe quando um edifício vai passar por um tratamento para controle de pragas (geralmente insertos)? Pois bem, embora seja muito comum ouvir por aí a versão errada, o correto é DEDETIZAR/DEDETIZAÇÃO.

Para memorizar, lembre-se disso: a origem desta palavra vem de um veneno aplicado há muitas décadas chamado DDT. Do nome do produto nasceram o verbo e o substantivo.

Sofrência ou Sofrença?

Os fãs de Marília Mendonça conhecem bem a sofrência. Porém, o que se tornou sinônimo de um estilo musical é, na verdade, um erro gramatical. Essa palavra não existe, o correto para se referir ao ato de sofrer é SOFRENÇA.

Claro que, hoje em dia, com a disseminação das músicas, a palavra sofrência é aceita neste contexto específico. A dica é: para não errar, use “sofrimento”.

Parabéns ou Parabém?

Todo mundo já cantou “parabéns para você” ou desejou os parabéns para alguém, seja por conta de um aniversário ou de alguma conquista – ou ironicamente.

E se eu disser para você que a palavra “parabéns” está no plural? Aqui, é um pouco diferente. Ela está correta, mas muitas pessoas não sabem desse fato. O singular desta palavra é PARABÉM.

Acontece que há situações em que, sim, erramos o uso. Um exemplo: quando esquecemos de desejar feliz aniversário para alguém e nos lembramos disso no dia seguinte, o que normalmente dizemos?

– Mil desculpas! Parabéns atrasado!

Percebeu o erro? Mais especificamente de concordância. O correto seria “parabéns atrasados” ou “parabém atrasado”.

Curiosidade: você sabe o antônimo de “parabéns”. Se utilizamos essa palavra para dar as congratulações a alguém, o que dizemos para nos referirmos ao contrário? Neste caso, podemos usar “meus pêsames” ou “minhas condolências”.

Meio-dia e Meio ou Meio-dia e Meia?

A forma correta é meio-dia e MEIA. A dica é simples: 12:30 é o meio do dia, mais metade de uma hora. Ou seja, “meia” está fazendo referência a essa metade de hora.

Para aprender mais

Espero que esse post ajude você a entender alguns erros comuns que cometemos todos os dias. Se tiver dúvidas e quiser aprender aperte o play e vem comigo!

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📚 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS: DITONGO, TRITONGO E HIATO

📚 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE FONÉTICA E FONOLOGIA

📚 LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOBRE FONEMAS E LETRAS

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Para mim fazer ou para que eu faça?

Algumas estruturas da nossa língua podem ser bem confusas às vezes. E isso pode impactar na nossa escrita – o que é um problema para quem vai prestar vestibular, fazer o Enem ou tentar um concurso público.

Uma das confusões mais comuns é: para mim fazer ou para que eu faça?

E é fácil entender de onde vem essa dúvida, afinal, em muitas construções do Português usamos “para mim”.

Exemplo: Adorei essa camisa! É para mim?

Mas e quando temos um verbo depois? Qual será a estrutura correta? Vamos tirar suas dúvidas de uma vez por todas!

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8 dicas para uma boa redação para Concurso

Muitos concursos públicos não possuem apenas a prova objetiva, mas também uma redação. E assim como no vestibular ou no Enem, mandar bem na redação é fundamental para aumentar suas chances de aprovação.

Cada prova tem sua particularidade, que depende da banca. No entanto, existem alguns elementos que permeiam qualquer redação e nos quais os corretores ficarão de olho.

É o caso da coesão e da coerência textual, do domínio da língua e da capacidade de reflexão do candidato sobre o tema proposto.

Dito isso, separei algumas dicas que podem ajudar você na hora de fazer sua redação no concurso público. Me acompanhe!

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Barroco e Maneirismo: Resumo completo e exercícios

Barroco e Maneirismo são importantes movimentos artísticos que abrangeram a pintura, a literatura, entre outras artes. Conhecê-los é importantíssimo para as provas, pois eles permeiam diversas disciplinas, da História à Língua Portuguesa e Literatura.

Sendo assim, preparei um resumo sobre esses dois movimentos e alguns exercícios para praticar. Acompanhe!

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Com certeza ou concerteza? Qual é o correto

A língua portuguesa pode pregar algumas peças de vez em quando, principalmente porque a forma como muitas palavras ou expressões são ditas não nos dizem exatamente como elas devem ser escritas.

E uma das expressões que mais causam deslizes na redação é: com certeza ou concerteza? Na dúvida, o melhor é sempre não escrever. Mas melhor ainda é aprender a maneira certa. Por isso, vem comigo!

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Renascimento: Características, Contexto Histórico e Exercícios

Conhecer os principais movimentos culturais e artísticos da história é fundamental para quem vai prestar vestibular, concurso público ou Enem. Eles não só permeiam o conteúdo de História, como também impactam uma série de outras matérias e podem aparecer em diferentes questões.

E é por isso que, neste post, vamos falar sobre o Renascimento. Acompanhe!

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